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AMANDA CHEVTCHOUK JURNO é doutora e mestre em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCOM – UFMG), onde também se graduou como jornalista. Dentre seus principais interesses de pesquisa está a compreensão da inserção da ação e das lógicas dos algoritmos e das plataformas de mídias sociais em vários setores sociais. Seu trabalho mais recente analisou a plataformização do jornalismo pelo Facebook, ou seja, como a plataforma inseriu suas lógicas de funcionamento no fazer jornalístico e quais as implicações disso.
BERNARDO FONTES é cientista da computação formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Programador e explorador do fazer minimalista e processual em algumas frentes. Publica desenhos de arte computacional em berinhard.github.io/sketches; criador do projeto pyp5js; assina registros musicais como berin e 2bonsai; é um dos criadores do coletivo de escrita pessoas.cc; faz parte do duo de live coding Pietro Bapthysthe e organiza os encontros da Noite de Processing em Recife. Em 2018, foi responsável pela programação e implementação do projeto Outra 33ª Bienal de São Paulo, do artista Bruno Moreschi, realizado a convite da 33ª Bienal São Paulo.
BRUNO MORESCHI é artista multidisciplinar e doutor em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com intercâmbio na Universidade de Artes de Helsinque, na Finlândia, com projetos relacionados à desconstrução de sistemas e à decodificação de procedimentos e práticas sociais nesses espaços de poder. Projetos reconhecidos por bolsas, exposições e instituições como Van Abbemuseum, 33ª Bienal de São Paulo, Prêmio Rumos, Funarte, IDFA Festival, Capes e Fapesp. Atualmente é pesquisador sênior do Center for Arts, Design, and Social Research (CAD+SR) e artista residente do Inova-USP – Centro de Inovação da Universidade de São Paulo, coordenando um grupo de pesquisadores de diferentes áreas na construção de métodos democráticos, artísticos e experimentais no campo de programação, aprendizado de máquina e inteligências artificiais – sempre considerando as especificidades do contexto Sul Global. Camadas autorais; morfologia + história; crítica institucional expandida; notas de rodapé; erros; abordagens não especializadas; trabalho colaborativo.
DALIDA MARÍA BENFIELD é uma artista de mídia, pesquisadora e escritora. Nas práticas artísticas e coletivas baseadas em pesquisas próprias, Benfield produz vídeos, instalações, arquivos, livros de artistas, oficinas e outras ações pedagógicas e de comunicação, em plataformas online e offline. Foi professora no Vermont College of Fine Arts, na School of the Art Institute of Chicago e foi pesquisadora e professora associada no Berkman Center for Internet and Society na Universidade de Harvard (2011-2015). Benfield é diretora de pesquisa e programas no Center for Arts, Design, and Social Research (CAD+SR).
DIDIANA PRATA é arquiteta, designer gráfico e curadora de imagens. Graduada e mestre pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Atualmente é doutoranda do Programa em Pós-Graduação em Design da FAUUSP, orientada pela professora Giselle Beiguelman, e pesquisadora residente do Centro de Inteligência Artificial, no Inova-USP. Sua investigação está focada no design e na evolução das narrativas visuais na contemporaneidade, na estética de banco de dados e no uso de inteligência artificial como estratégia criativa e curatorial. É membro do Grupo de Pesquisas Estéticas da Memória no Século 21 (FAUUSP-CNPq) e professora de design gráfico na Faculdade de Artes Visuais da Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, São Paulo. Didiana também atua como designer e curadora independente, realizando projetos gráficos, editoriais e expositivos relacionados à cultura visual, educação, arquitetura e antropologia urbana.
GABRIEL PEREIRA está interessado em construir conhecimento acadêmico por meio de métodos que misturam criativamente as teorias da ciência e da tecnologia com a prática artística. Teve formação em produção audiovisual e de artes de mídia no Brasil antes de iniciar um mestrado em Estudos da Informação – Vida Digital na Universidade de Aarhus (Dinamarca). Em 2017, iniciou seu doutorado na mesma universidade, para pesquisar infraestruturas de dados usando métodos de pesquisa baseados na prática. Participou do Museum of Random Memory, uma série de experimentos colaborativos para “identificar e promover métodos criativos em andamento e novos para recuperar o controle dos ‘big data’ que produzimos regularmente em nossas vidas cotidianas”. Sua colaboração com o artista brasileiro Bruno Moreschi originou a pesquisa A História da _rte, o projeto Recoding Art (para o Van Abbemuseum, na Holanda) e um projeto comissionado para a 33ª Bienal de Arte de São Paulo. Seus principais interesses de pesquisa são perspectivas críticas e feministas sobre dados, algoritmos, infraestruturas digitais e plataformas.
GISELLE BEIGUELMAN é artista, curadora e professora Livre-Docente da FAUUSP. É membro do Laboratório para OUTROS Urbanismos (FAUUSP) e do Interdisciplinary Laboratory Image Knowledge (Universidade Humboldt de Berlim). Suas obras integram acervos de museus como ZKM (Alemanha), Jewish Museum Berlin e Pinacoteca de São Paulo. Recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, com destaque para The Top 50 (International Media Art Award SWR/ZKM, 2003) e Prêmio ABCA (Associação Brasileira dos Críticos de Arte, 2016). Foi curadora do Nokia Trends (2007 e 2008), da Mostra 3M de arte digital (2013) e de Arquinterface: A cidade expandida pelas redes (2015). Em 2014, integrou o grupo de 25 artistas internacionais convidados pelo The Webby Awards para a exposição The Web at 25, comemorativa dos 25 anos da WWW. É autora de mais de duzentos artigos sobre arte e cultura digital e de Nomadismos tecnológicos: Dispositivos móviles – Usos masivos y prácticas artísticas (Barcelona: Ariel/ Fundación Telefónica, 2011) e Memória da amnésia: Políticas do esquecimento (Edições Sesc, 2019), entre outros.
GUILHERME FALCÃO PELEGRINO é designer e editor. Bacharel em Design Gráfico pelo Senac-SP e pós-graduado em Arte: Crítica e Curadoria pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Sua prática abrange edição e jornalismo, educação, a relação entre o design e outras áreas da cultura (música, artes visuais) e história, além de pesquisa e produção de autopublicações. É criador e editor responsável do Zine Parasita. Fundou em 2013 a CONTRA, editora especializada em publicações colaborativas de cultura visual. E é cofundador d’A Escola Livre, projeto de experimento de educação em design gráfico. Seus trabalhos já apareceram em diversas exposições, publicações e premiações no Brasil e no exterior, além de integrar coleções como da Bienal de São Paulo e do MoMA. Em 2016, tornou-se editor de arte do Nexo Jornal. Foi professor de design editorial na Escola Britânica de Artes Criativas (EBAC).
JENNIFER LEE é gerente do Technology & Liberty Project (TLP), da ACLU de Washington, onde defende a legislação estadual e local para regulamentar tecnologias poderosas de vigilância e IA. Lidera o trabalho da ACLU-WA na elaboração de políticas focadas na comunidade relacionadas a tecnologia, privacidade e liberdades civis. Um foco principal do trabalho do TLP é organizar uma coalizão de tecnologia centrada na comunidade que centraliza a voz de comunidades historicamente marginalizadas. Ela está trabalhando com pesquisadores e colaboradores para desenvolver kits de ferramentas de políticas sobre vigilância e capacitação da comunidade sobre contravigilância.
KATHERINE YE trabalha para tornar a computação mais expressiva e equitativa. Ye é bolsista de doutorado da Microsoft Research na Carnegie Mellon University e co-organiza coveillance, um coletivo com sede nos EUA que trabalha para reformular o equilíbrio de poder entre comunidades marginalizadas e a computação.
RAFAEL GROHMANN é professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Criador da newsletter DigiLabour e pesquisador do Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (USP).
RODRIGO OCHIGAME é doutorando em Ciência, Tecnologia e Sociedade no Instituto de Tecnologia de Massachusetts. A sua pesquisa examina modelos computacionais de racionalidade alternativos, como lógicas não clássicas desenvolvidas na América Latina e no Leste Europeu.
SABELO MHLAMBI é pesquisador do Berkman-Klein Center e do Carr Center for Human Rights, cujo trabalho se concentra na interseção de direitos humanos, ética e tecnologia. Em particular, a pesquisa de Mhlambi examina as implicações dos direitos humanos da tecnologia algorítmica e propõe uma nova estrutura ética para governar a criação e o uso da IA para maximizar o bem público. O trabalho de Mhlambi expande a conversa sobre ética e IA, introduzindo estruturas não ocidentais para examinar os efeitos de tecnologias automatizadas de tomada de decisão. O trabalho de Mhlambi também é complementado por mais de uma década criando software em larga escala, software de código aberto e sistemas de recomendação de conteúdo.
SILVANA BAHIA é codiretora do Olabi, organização social com foco em inovação, tecnologia e diversidade, por onde coordena o Pretalab e outras iniciativas. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Políticas e Economia da Informação e da Comunicação do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
SYLVAIN SOUKLAYE é um artista francês residente em Nova York que trabalha na interseção de performance ao vivo, arte sonora, instalação performativa e pesquisa. Explora intimidades coletivas e memórias epigenéticas como linguagem viva e o corpo como a última prova restante. Souklaye questiona o “espaço seguro”, enquanto a história sempre foi um campo minado para seus ancestrais. Suas performances envolvem tipicamente atos físicos intensos, bem como o uso de intimidade perturbadora. Entre suas peças mais conhecidas estão la blackline, uma performance de rádio duracional de cinco anos sobre sobrevivência socioeconômica e absurdo urbano; le déserteur, uma instalação de arte digital que aborda a noção de abandono; e TME, uma performance docudrama explorando amnésia autoinfligida e resiliência.
TAÍS OLIVEIRA é relações-públicas, mestre e doutoranda em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade Federal do ABC (UFABC). Sua dissertação – “Redes sociais na Internet e economia étnica: Um estudo sobre o afroempreendedorismo no Brasil” – tratou de estudar, a partir da apropriação das tecnologias da comunicação, a formação de estruturas e relações do empreendedorismo enquanto fenômeno determinante para a obtenção de trabalho e renda de parte da população negra brasileira. Além disso, atua como analista de métricas na Associação Cidade Escola Aprendiz em projetos relacionados à educação, voluntariado e empreendedorismo social, é professora universitária, pesquisadora membra do NEAB-UFABC (Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros), do grupo de pesquisa Desigualdades Sociais no Brasil e do Grupo PARES (Pesquisa em Análise de Redes Sociais), também da UFABC.